domingo, 8 de março de 2015

INSEGURANÇA

Na miséria se vive e com dor se pode morrer.
Morrerei com o crânio atingido por uma bala?
Se sim, cairá meu cadáver numa vala,
Onde começará a apodrecer?

E os canivetes dos assaltantes?
E a direção letal?
Carros quebram ossos de ateus e cristãos na fatal
Ação do álcool ao volante.

Existe o coquetel, mas... Morrerei de Sida?
Basta um corte, um rasgo de má sorte,
Para o prelúdio do fim, que começa pela própria vida.

Mas a vida, já de si tão complicada, neste universo violento,
Pior se torna a quem lamentando e temendo a porte.
Mas como podemos ser seguros neste mundo tão turbulento?


(Duque de Caxias, 10/2/2015.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário