Na
miséria se vive e com dor se pode morrer.
Morrerei
com o crânio atingido por uma bala?
Se
sim, cairá meu cadáver numa vala,
Onde
começará a apodrecer?
E
os canivetes dos assaltantes?
E
a direção letal?
Carros
quebram ossos de ateus e cristãos na fatal
Ação
do álcool ao volante.
Existe
o coquetel, mas... Morrerei de Sida?
Basta
um corte, um rasgo de má sorte,
Para
o prelúdio do fim, que começa pela própria vida.
Mas
a vida, já de si tão complicada, neste universo violento,
Pior
se torna a quem lamentando e temendo a porte.
Mas
como podemos ser seguros neste mundo tão turbulento?
(Duque de Caxias, 10/2/2015.)
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