Senhor
professor doutor de banca elaboradora:
Peço
que me faça a gentileza
De
não se meter na hermenêutica
Do
texto meu: gente vestibulanda já é sofredora.
No
momento em que faço este discurso,
Confiando
na Ecdótica, sou apenas um amador
Que,
no duro trabalho de compor,
Não
quer sua “literatura” num estúpido concurso.
Grita
a minha vaidade:
“Este
rapaz será escritor!”.
Depois
de morto, será essa a realidade?
Se,
mesmo eu morto, ignorar minha vontade,
Se
tiver o orgásmico prazer de sua visão impor,
Meu
fantasma aparecerá para dizer: “Não é dono da verdade!”.
(Duque de Caxias, 10/2/2015.)
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